Autor: Gustavo Costa Prevedello e Camila Prevedello Colaço
Paciente Sexo masculino 60 anos
QUEIXA PRINCIPAL: Paciente compareceu ao consultório/curso para avaliação e realização de implantes nas regiões dos dentes ausentes e a melhora da estética.
Avaliação Inicial: No exame clínico foi observada doença periodontal ativa, com supuração nos dentes anteriores superiores, fraturas dentárias, de restaurações, desgaste dos incisivos – causados principalmente pela ausência de dentes – e incisivos inferiores escurecidos. Demais estruturas orofaciais preservadas, sem alterações patológicas.
Tratamento executado
Após avaliação periodontal e exames de imagem, o tratamento foi proposto,
considerando as condições, possibilidades e desejo do paciente por um tratamento menos agressivo. Desse modo iniciou-se o tratamento objetivando o controle da doença periodontal. Foi realizado tratamento não cirúrgico, com sessões de raspagem e alisamento radicular para diminuição dos processos inflamatórios, eliminar a supuração presente em alguns dentes e melhora geral da saúde bucal. Na etapa seguinte, seguiu-se o tratamento com a instalação de 04 implantes Arcsys FGM nas regiões edêntulas 16, 17, 35 e 36.
Para a realização dos implantes optou-se em conjunto (equipe/paciente) por uma cirurgia convencional com implantes curtos nos dentes 16 e 17, evitando assim maior trauma se comparado ao levantamento maxilar. Na região dos dentes 35 e 36 foi realizada cirurgia guiada sem retalho. Durante o período de cicatrização dos implantes, a terapia periodontal de suporte e os tratamentos restauradores diretos prosseguem com foco na melhor condição para a realização das próteses e restaurações estéticas definitivas. Com estes procedimentos foi possível avaliar as vantagens e desvantagens de cada abordagem cirúrgica, no pré, trans e pós operatórios não só por meio de observação clínica, mas também nos relatos do paciente.
Excetuando-se os fatores comuns a qualquer cirurgia para instalação de implantes dentários como a quantidade e qualidade de tecidos duros e moles, saúde sistêmica do paciente e o correto planejamento cirúrgico; a cirurgia guiada sem levantamento de retalho oferece segurança no procedimento e excelente pós operatório em todos os aspectos. No entanto o maior custo, referente à documentação e impressão da guia, ainda pode ser fator importante na decisão do paciente. Ainda assim é importante lembrar que um bom pós-operatório também pode ser obtido na cirurgia convencional e isso está diretamente ligado a manipulação tecidual de forma delicada e precisa durante os atos operatórios.
Nesse caso clínico, foi observada uma evolução muito boa na área da cirurgia convencional com relação a cicatrização. Não houve queixas maiores por parte do paciente, quando solicitado a comparar as duas regiões cirúrgicas.
Figura 1 Radiografia Panorâmica
Figura 2 Anestesia local
Figura 3 Incisão e descolamento do retalho
Figura 4 Kit Cirúrgico Arcsys FGM
Figura 5 Perfuração em região de 16 utilizando stop para maior segurança
Figura 6 Implante Arcsys 3.8 x 9mm instalado
Figura 7 Fresagem para implante Arcsys Short
Figura 8 Implante Arcsys Short 6 x 5mm
Figura 9 Instalação dos Implantes em região de 16 e 17
Figura 10 Sutura
Figura 11 Pós-operatório de 7 dias
Figura 12 Vista do arco inferior
Figura 13 Guia Cirúrgico
Figura 14 Anestesia Local
Figura 15 Posicionamento do Guia
Figura 16 Vista lateral do Guia posicionado
Figura 17 Kit cirúrgico Arcsys para Cirurgia Guiada
Figura 18 Sequência de fresagem
Figura 19 Sequência de fresagem implante Arcsys
Figura 20 Implante Arcsys 3.8X9mm
Figura 21 Instalação do Implante em região do 35
Figura 22 Sequência de fresagem na região do 36
Figura 23 Implante Arcsys 4.3 x 9mm
Figura 24 Torque alcançado
Figura 25 Implantes instalados em 35 e 36
Figura 26 Vista superior dos cicatrizadores em posição
Figura 27 Cicatrizadores em Posição
Figura 28 Pós-operatório de 7 dias