Nanosynt: surpreendente interação celular

De origem sintética, Nanosynt é um substituto ósseo eficiente e extremamente seguro. Isto porque é produzido com matéria-prima farmacêutica de elevado grau de pureza e submetido a temperaturas acima de 1000°C. Além disso, segue rígidas normas internacionais de produção, o que elimina as chances de contaminação neste tipo de biomaterial.

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Grânulos de Nanosynt observados sob microscopia eletrônica de varredura (20x). Note sua textura característica (100x). Fonte: Prof. Me. Leonel Oliveria

Embora sua formulação química seja similar a outros produtos disponíveis, 60% de hidroxiapatita + 40% de B-TCP, sua surpreendente interação celular vem ao encontro dos anseios dos profissionais clínicos, uma vez que antecipa o processo reparador. Este significativo avanço se dá, principalmente, em razão de duas características intrínsecas ao biomaterial da FGM: estruturação ultraporosa e excepcional hidrofilia.

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A evidenciação da estrutura trabecular dos grânulos (4.000x e 20.000x, respectivamente), contribui no entendimento dos conceitos de ultraporosidade e elevada hidrofilia, intrínsecos ao biomaterial da FGM. Fonte: Prof. Me. Leonel Oliveria

Os benefícios promovidos pelo padrão superficial ultraporoso estão associados principalmente à adesão celular. Isto porque esse tipo de constituição cria condições perfeitas para a aderência (acomodação e fixação) e consequente osseocondução para deposição de nova matriz. O aspecto de trabéculas irregulares interligadas configura um ambiente perfeito para a ancoragem e estabilização osteoblástica, contribuindo para a abreviação da resposta reparadora.

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Fotomicrografias de partícula do biomaterial Nanosynt e célula osteoblástica em íntimo contato. Fonte: Profa. Dra Vânia Coutinho (CERTBIO/ LAMMEa-UFCG-PB) 2017

Para aqueles profissionais que fazem uso de agentes biológicos (como a matriz tridimensional da fibrina leucoplaquetária), a interação se dá de modo ainda mais apropriado, uma vez que a rede fibrilar contribui para a adesão, estabilidade inicial, hemostasia e mimetismo tecidual autólogo.

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Após a centrifugação e preparo dos agregados sanguíneos autólogos, pode-se associá-los aos biomateriais sintéticos. A superfície destes beneficia tanto a retenção da rede de fibrina (2) quanto a estabilização promovida pelas membranas de L-PRF (3). Fonte: Prof. Me. Leonel Oliveria

Na outra ponta, a excelente hidrofilia lhe confere extraordinária molhabilidade. Esta característica é particularmente desejada porque possibilita que o sangue, fonte de mediadores e células indiferenciadas, adentre nos grânulos do biomaterial e possibilite o desenvolvimento de novos centros de ossificação, uma vez que a nutrição como um todo é otimizada em ambientes permeáveis. Esse comportamento ajuda no entendimento da superioridade do Nanosynt quando comparado às demais referências do mercado.

Além da sinergia promovida para o reparo, outras vantagens vinculadas aos biomateriais sintéticos ainda poderão ser ressaltadas: menor morbidade ao paciente, quantidade ilimitada de volume, facilidade de manipulação e acomodação no defeito, baixo custo e, certamente, efetividade na substituição óssea.

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Fonte: Elora Casett

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