Dentes escurecidos na região anterior são um dos maiores desafios estéticos na dentística. Podemos solucionar com opções mais conservadoras, como o clareamento interno e externo associado a faceta direta em resina composta.

Figura 1 – Situação clínica inicial
Na situação clínica inicial (Fig. 1) o paciente apresentava o dente 21 com escurecimento coronal proveniente de tratamento endodôntico e manchamento marginal de restauração classe IV antiga.

Figura 2 – Vista intraoral da situação clinica inicial
Os dentes 12, 11 e 22 encontravam-se hígidos, porém sem dominância de incisivos centrais (fig. 2). O plano de tratamento proposto foi realizar o clareamento interno do dente 21, equalizar a cor dos demais dentes com clareamento externo caseiro supervisionado e facetas diretas de resina composta nos dentes 11 e 21.

Figura 3a e b – Inserção do perborato de sódio na câmara pulpar do dente 21 sob isolamento absoluto. Selamento da abertura com cimento de ionômero de vidro
O clareamento interno foi realizado em 3 sessões com trocas semanais por 21 dias. Já o clareamento caseiro supervisionado foi realizado com peroxido de carbamida 10%, por 2 horas diárias durante 21 dias.

Figura 4 – Resultado após clareamento interno no dente 21 e externo nos arcos superior e inferior

Figura 5 – Remoção da restauração antiga com pontas multilaminadas

Figura 6 – Condicionamento com ácido fosfórico 37%

Figura 7- Opacidade do esmalte após condicionamento ácido e aplicação do adesivo Ambar APS incolor

Figura 8 – Construção da parede palatal com resina alta translucidez (Vittra Trans N)

Figura 9 – Vista lateral da parede palatal

Figura 10 – confecção dos mamelos dentinários com resina de dentina (Vittra DB1)

Figura 11 – Efeitos opticos entre os mamelos com resina de efeito opalescente (Vittra Trans OPL)

Figura 12 – Reconstrução da camada de esmalte com resina de esmalte cromático de alto valor (Vittra E-Bleach)

Figura 13 – Texturização (macro e microtextura)

Figura 14 a e b – Polimento final com discos Diamond Pro

Figura 15 – Situação clínica final

Figura 16 – Situação clínica final
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