Cone Morse Friccional x Cone Morse Parafusado

A implantodontia da atualidade busca a manutenção dos tecidos periimplantares, chamada de estabilidade terciária, sendo o tipo da conexão protética a responsável direta por essa manutenção. São fundamentais, no sistema escolhido os seguintes fatores: Conexão estável, ausência de micro movimento, possibilidade de colocar o implante profundo, propiciando condições para o estabelecimento do espaço biológico e utilização do conceito de platform switch isto é; diâmetro do componente protético menor do que o diâmetro da plataforma do implante. O somatório destas características permitira a estabilidade marginal dos tecidos ósseos e gengivais.

Existem vários tipos de conexões pilar/implante, mas, nos dias atuais, já é senso comum que a melhor conexão para manutenção e estabilidade dos tecidos periimplantares se obtém através das conexões cônicas. Em relação a estas conexões existem o cone morse aparafusável e o cone morse friccicional.

O conceito de conexão morse foi descrito em 1864 por Stephen Ambrose Morse , com o objetivo de ter uma união segura entre dois corpos, sendo muito aplicado na engenharia. Ele se baseia entre a união de dois corpos cônicos com o encaixe por fricção, com um ângulo de no máximo 3 graus, assim sendo considerada uma conexão morse verdadeira, isto é dispensando a utilização de parafuso.

São inúmeras vantagens da conexão morse friccional em relação as demais existentes. Como há uma solda fria entre o implante e o componente protético, existe uma redução ou ausência de infiltrado inflamatório, esta característica fica muito clara quando fazemos a remoção do pilar e não se percebe odor desagradável como em outras conexões.

Outro ganho que se observa na conexão morse friccional decorre da ausência de parafuso passante. Isso porque, uma vez que o sistema apresenta componente protético sólido, gera uma resistência maior ao pilar, reduzindo significativamente a possibilidade de fratura do parafuso ou afrouxamento do componente protético.

Pelas características do implante friccional e o pilar ser sólido, a FGM desenvolveu um sistema exclusivo da customização da angulagem de 0 a 20 graus do pilar protético, seja para casos cimentáveis, seja para aparafusáveis, propiciando, quando necessário, um refinamento ainda maior da reabilitação protética.

Autores
Dr. Fernando Santos Cauduro
-Especialista, Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.
-Especialista em Implantodontia.
-Professor do curso de Especialização em Implantodontia PUC-RS.

Dr. Daniel Esteves Cauduro
-Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.
-Professor do curso de Atualização de Cirurgia Oral Menor ABO-RS.
-Implantodontista no Centro Odontológico Fernando Cauduro.

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