Não só de bactérias ruins os corpos são habitados. Há um exército delas que são benéficas e ajudam a manter o equilíbrio biológico e o bom funcionamento do organismo É certo que a palavra bactéria traz automaticamente uma má impressão, e logo vem à cabeça a imagem de bichinhos microscópicos que carregam uma infinidade de doenças com eles. Acontece que não só de bactérias ruins os corpos são habitados. Há um exército delas que são benéficas e ajudam a manter o equilíbrio biológico e o bom funcionamento do organismo. Na boca não é diferente, principalmente porque ela é um verdadeiro paraíso para esses micro-organismos, com alimento acessível a todo o momento. Com mais de 500 tipos de bactérias, a colonização é facilitada e mantida pela presença de numerosas superfícies retentivas, como a língua, superfícies dentárias e sulco gengival. A parte boa é que a flora bucal contribui para a digestão dos alimentos e a defesa biológica. As bactérias que vivem na boca a defendem contra a invasão das versões nocivas que tentam se instalar e se proliferar, causando doenças como cáries, periodontites e muitas outras. Para preservar esses heróis invisíveis, basta maneirar na dose de flúor e antissépticos bucais. Isso porque esses agentes químicos não diferem os bonzinhos dos malvados e acabam eliminando toda a flora bucal. “Essas substâncias atuam paralisando o metabolismo das bactérias e interferindo no equilíbrio biológico da cavidade bucal”, explica o dentista José Eduardo de Oliveira Lima, professor da USP e odontopediatra da clínica TopDent.
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